BRUNO BACELAR

BRUNO BACELAR DE OLIVEIRA


Conquistense, nasceu no dia 21 de dezembro de 1899, filho de José Nunes de Oliveira e de Mariana Fagundes Bacelar. É tetraneto de João Gonçalves da Costa por parte do pai.
Trabalhou na loja de seu padrinho, Rodrigo Santos, e gerente no “Bazar 17” de Agrário Silveira. Escrevia para o jornal “A Semana”
Casou-se com Maria Flores de Melo, filha de Durval Correia de Melo e de Júlia Flores de Melo. Ficou viúvo e voltou a casar com Maria Carolina Magalhães com a qual teve os seguintes filhos: Ruy Bruno Bacelar de Oliveira, Geólogo, Anisalves Bacelar, Médico, e Stela D’alva, Pedagoga.
Casou-se pela terceira vez com Anália Santos com a qual teve os seguintes filhos:
Bruno Bacelar de Oliveira Santos, Benigno Alves dos Santos Bacelar e Giordano Bruno Bacelar de Oliveira.
Em concurso organizado no Rio de Janeiro para a escolha da melhor frase sobre Alberto Santos Dumont, Bruno ficou em segundo lugar, com a seguinte frase: “Santos Dumont, o primeiro no tempo e no espaço a dominar o espaço e o tempo”.

Poemas:


     A VILA
               
Não foi suspenso o progresso,
O que hoje canta-se em verso
Nesta terra divina!
A vila seguiu seu trilho
E marchou com muito brilho
Prá seu destino ideal.

Gente de muitos lugares
Veio assentar os seus lares
Na terra providencial!
E a terra foi progredindo
E a nova Vila surgindo
Em esforço monumental!


E chegaram viandantes,
Aventureiros constantes
Em busca da promissão
A terra era portentosa
Rica, nova, futurosa,
E de franca evolução.

A Vila era realidade,
Já sonhava ser cidade
Por seus dotes colossais!
Não tardou ser elevada
Cidade muito afamada
Tendo novos ideais.




O ARRAIAL

Os índios forma vencidos
E para longe foragidos,
Não tentaram mais voltar,
Os colonos sossegados
Trabalhando descuidados
O arraial vão levantar.

Os valentes lutadores
Atentos aos seus labores
Querem um lar construir,
E labutam incessantes
Sacrificando os instantes
Certos que vão conseguir.

O número de casas aumenta
E o lugarejo apresenta
Jeito de que vai marchar,
Há bonito crescimento
Há trabalho e movimento
Para ser um bom lugar.


Será o arraial da Conquista,
O nome já está em vista
Vindo da luta feroz.
E assim foi denominado
O crescente aglomerado
Feito em trabalho veloz.

A capela prometida
Já, agora construída
Era bela pra se ver!
Lindos altares trabalhados
Por artistas renomados
Deram-lhe fama a valer!

O arraial já crescido
Teve que ser promovido
Por seu progresso sem par!
Nobre Vila da Vitória
Assim nos revela a história
Depois veio se chamar.







CONQUISTA


A minha lira modesta,
Hoje tem a sua festa,
O seu dia constelar...
Vai cantar minha Conquista,
A linda Terra benquista,
Meu berço amado, meu lar.

Cabocla heroica e valente,
Sua coragem patente,
Faz potente o seu valor!
Sertaneja destemida,
Jamais teme a dura lida,
E luta com todo ardor!

Cidade predestinada,
É no sertão bem fadada
No presente e no porvir...
E prossegue na esperança,
Certeza e perseverança,
Na senda do progredir.

Grande, boa e hospitaleira,
Conquista hospeda quem queira
No seu solo trabalhar.
A todos tem como filho
E trata com afeto e brilho
Ao que deseja lidar.



É fria, quando na serra
Cai a neve e cobre a terra
Algente véu de algodão.
Assim, de noiva vestida,
A cidade preferida
Fala mais ao coração.

Há no seu solo riquezas,
E nos seus campos belezas.
Toda a gente sabe e diz.
É total sua ventura
Que não deixa a desventura
Fazer seu povo infeliz.

Três sangues deram-lhe a sina:
- Africano, o de Faustina
E neta de Mongoiós.
De João Gonçalves, fremente,
O português é latente.
- Caboclo o dos seus avós.

Bonita é a minha mulata,
Chamar-lhe assim não maltratada,
Tem da morena o condão!
Orgulhosa de três raças,
Das três tem todas as graças
No seu nobre coração.

Arrojada e corajosa,
A sua história é famosa
Nos fatos do meu Brasil,
Fala de lutas, de guerras
E da bravura que encerra
O seu passado viril!

4 comentários:

  1. Ele é meu avô e esta biografia precisa ser revisada

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  2. Oi, Giovanna, pode dizer qual revisão precisa ser feita?

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  3. Anália Santos era minha tia , mulher forte de pulso firme.

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  4. Meu tio avô postiço e de respeito

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